DESGOVERNADOS
Como um sonho que se repete,
E faz despertar as três da madrugada,
Como sol que se levanta
E faz o novo dia parecer o mesmo.
Reinos desgovernados
Plebeus massacrados,
Investimentos em guerra,
Padece triste a Terra,
Minoria que mantem o cetro,
Edita decretos,
Vomitam o que diz ser verdades,
Chamando de benevolência as atrocidades,
Defendendo suposta soberania,
Conduzindo o futuro para uma distopia,
O erro faz florescer a raiva como erva daninha,
A vida vale menos que um cacho de banana,
E sorriem como se fossem os mais bacanas,
Como um sonho que se repete,
E faz despertar as três da madrugada,
Como sol que se levanta
E faz o novo dia parecer o mesmo,
Desgovernados,
Esgotados,
Sonhos e pesadelos se confundem,
Enquanto quem segura o cetro, milhões iludem,
E tudo se mantém,
Alguns espectadores e outros meros reféns,
Como um sonho que se repete,
Voltamos reiteradamente ao mesmo ponto...