Emendas

 

Para onde levarei os sonhos

quem sabe apagados sem volta
 que amontoaram pela vida,

que lugar poderiam ser reais.

Em cada tempo do destino

onde encontrarei meus mortos

que partiram me deixando tão triste

Em algum  canto  amores inacabados.

Aonde ajuntaria as lágrimas

que sobraram pela minha vida.

E o que perdi, aonde encontraria

se nunca ou jamais saberei onde.

Quando trarei a volta as manhãs

daqueles sentimentos de felicidade?

Como entenderei as guerras da vida,

a maldade humana tão negra.

E o porquê e sentido de tantas dores,

que vêm e vão e deixam tal vazio.

Como entenderei o desprezo

da velhice apagando os desejos.

E na desventura que irei deixar

um corpo imprestável no pó.

Um rastro uma história entre

bilhões, hilária entre o nascer

de uma vida e a natureza bela

que floresce mágica na vida

tudo dentro de um destino.

Passageiro em enigma eu sou.

Guardo dentro de mim a fé... é tudo.

O resto quem sabe um dia saberei,

algo lógico, infindo, eterno, encantado

Algo que me faça dar razão a tudo...