POETANDO NAS MADRUGADAS

Notívago

vago...

percorro

estradas pavimentadas

com letras...

Paro a cada verso

novo, a cada texto...

Escrevo...

Penso nas pessoas

e fatos... sinais que

me orientam...

Busco nas estrelas

sem voo, a inspiração

retesada... dos andarilhos

das paradas compro o butim:

Folhetins,

pensamentos,

cordéis... ou tomo

á força os sentimentos

dos pobres menestréis...

Cavalgo até o fim

da noite, até o

último açoite de

minha insônia...

Navego buscando

passagem para meus

próprios escritos...

estreitos...!

Alkas
Enviado por Alkas em 26/08/2014
Reeditado em 26/08/2014
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