Mil segredos!

Calo meu canto.

Quando não encanta meu tom.

Meu verso descontínuo destoa.

A vista estanca.

Saudades da amizade de sempre.

Como quem não sabe dizer adeus.

Estou sempre inventando mentiras.

Minha timidez faz-me refém.

Tolice! Pensar na mudança.

Acreditar num instante repleto.

Forçar meu amor sozinho.

Brindar a rejeição por quem...

Outrem.

O amor é mesmo coisa dos diabos.

Tanto fere e ainda deseja-se mais.

Nunca vê-se a hora de bastar-se.

E se machuca mais quer provar-se.

Quem diz o contrário, mente.

Não há como não corroborar.

Se quem ama, sente... Embriaga-se!

Quem não ama, sente... E quer amar!

Tatiana Marques (Tath)
Enviado por Tatiana Marques (Tath) em 24/11/2014
Código do texto: T5047477
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