SONETO DO SABER

Thiago Alves 03/11/2015

À tarde me caem palavras serenas

Ouvidas ou pensadas, sopradas ao vento

Vindas de uma brisa ou dum pensamento

Dos rápidos olhares duma e doutras cenas.

Lavadas nas águas e conhecendo o ninho

Oh! Quantas palavras lançadas no ar

Do cheiro das letras da língua a pulsar

Do saber, o mito desvendado e alinho

Faz rima e canta traçando um caminho

No peso da língua a valorizar

Lapidando as pedras, tirando os espinhos

Fazendo um poema na vida sem par

Forjando as ondas como um torvelinho

Buscando exaurir o saber no mar.

A Arte de Thiago Alves
Enviado por A Arte de Thiago Alves em 14/12/2015
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