Tornei-me feminista, à ter que me tornar uma masoquista
Uma mulher não quer ser tratada como homem
Não quer que sua delicadeza e vaidade seja tirada dela
Ela quer ter o direito de ser o que quiser, quando quiser
Sem ditames, quer ser livre e socialmente igual.
Por isso digo: sou feminista sim
Ainda arrumo meu cabelo, uso maquiagem e vestido
Mas escolhi não ser um objeto, nas mãos de quem sabe usar
E tudo que meu corpo biológico, não é capaz de suportar
Deixo para que minha força de guerreira o carregue
E assim prefiro não me calar, diante das vozes retumbantes
Que pouco ferem minha armadura
Armadura essa que decidiu não ceder perante sua ignorância e preconceito
Junto com a mania de rotular tudo e suas ideologias de merda
Oh, desculpe a “falta de delicadeza”, ideias ineptas.