REFLEXÃO FIM DE ANO II- 2017.

Mas um ano se finda,

Em nossa grande jornada,

E então levou consigo,

Sonhos que trouxe comigo,

Nessa grande caminhada!

Deixando-nos as lembranças,

Da partida de queridos,

De momentos de alegrias,

Que virarão nostalgias,

De tudo aqui vividos!

De dias de euforias,

Vividos com intensidade,

Momentos de frustração,

As vezes de solidão,

Das horas de ansiedade!

De palavras proferidas,

E ouvidas também,

De convívio com amigos,

Que às vezes são abrigo,

Para quem não tem ninguém.

De tantas lutas travadas,

E sonhos não alcançados,

Mas também de muita gloria,

Que faz parte da história,

Por cada um registrado!

Um tempo de recordar,

Tantas coisas que fizemos,

Das quedas e dos tropeços,

Das findas e dos começos,

Que neste ano tivemos!

E tempo de refletirmos,

Sobre essa nossa estada,

O que fizemos do tempo,

Nos dado cada momento,

Aqui nesta caminhada!

Assim no mês de janeiro,

Nós somos presenteados,

Todos com um livro novo,

Pronto escrever de novo,

Cada ato praticado!

Assim passamos o ano,

De momentos variados,

Vivendo a cada segundo,

Seja alegre ou moribundo,

Colhemos os resultados!

Então no dia primeiro,

Começamos a rascunhar,

As metas que pretendemos,

Aos poucos se precavendo,

Pra nenhuma emperrar!

Porem ao curso do ano,

Surgirão as derrocadas,

Onde as tramas da vida,

De forma tão descabida,

Levam-nos como enxurradas!

Assim os planos que tínhamos,

Com afincos planejados,

São sem a nossa vontade,

Perdidos na ansiedade,

De serem todos alcançados!

Pouco a pouco são escritas,

As páginas de cada dia,

Todo o nosso jornadear,

Que nos pomos a palmilhar,

E que virarão nostalgia!

Então chega o fim do ano,

É quando olhamos pra trás,

Ao vermos o que passamos,

Os nossos olhos molhamos,

Por chances não termos mais!

Atos por nós praticados,

Que nos fizeram sofrer,

E nunca serão apagados,

Mas ficarão registrados,

Sem nenhum de nós querer!

Então chegamos ao fim,

Feliz ou com frustração,

Por tudo aqui vivido,

Eufórico ou arrependido,

Assim queiramos ou não!

E os frutos serão colhidos,

Quando o ano se findar,

Por cada escolha feita,

Que ninguém tem a receita,

De como vai terminar!

Sabemos que cada homem,

Tem o poder de escolher,

Seguir seu próprio caminho,

Prontos a decidir sozinhos,

As milhas pra percorrer!

Embora Deus nos alerte,

Porém sem interferir,

Nas decisões que tomamos,

E como nos comportamos,

Enquanto estamos aqui!

Assim na base da escolha,

Traçamos nosso destino,

A cada dia descrevendo,

As sendas que percorremos,

Domésticos ou peregrinos!

A trinta e um de dezembro,

Chegamos ao fim da linha,

Dessa estrada tão comprida,

Onde alguns desgastam a vida,

De forma errônea e mesquinha!

Assim chega o momento,

De colhermos o resultado,

Com a grande reflexão,

Deixam-nos a interrogação,

Fomos ou não aprovados!

Cosme B Araújo.

28/12/2017.

CBPOESIAS
Enviado por CBPOESIAS em 28/12/2017
Reeditado em 31/12/2022
Código do texto: T6210652
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