A cinematografia do fantástico mundo da magia

Poetas escandalosos, com encantos caudalosos e apologistas

Fora do cerco não se bateram, só receberam massagistas

Estou decepcionado com seus pesos, e suas balanças são pesares

Pois poetas deveriam ser ideologistas e não reprodutores falazes.

Tua corpulência, tua condição de febre ofende a ousadia

Esta não condiz com a matiz da arte, com a condição que aplaude a poesia

Tua audiência, teu pesar que cede, escurece o dia que se acorda amarrado

Neste vão, em subterfúgio, só murmúrio, sem prazer em proseado.

Poeta escandaloso por apologista

Submetendo teu sinônimo romanceado a um público cardiologista

Mata teu peso e cede tuas mordaças por medo e egoísmo

Infringe à tua mastigação de bruxismo os cultuadores deste simbologismo

Fede pressão no carma, na tentação criada, sob sílaba inicial da frase

Em duas letras que destacam-se para valer-me de paráfrase

Mostrar que este poeta é curto, criativo, agressivo e passa o recado

Aos mexilhões subversivos que desconhecem esta arte de furor recatado.