Quando me perco, é que me acho.
Eu poderia dizer que...
Que mais uma vez eu vacilei
Que mais uma vez eu fracassei
Mais uma vez eu caí
E até senti vontade de desistir
Porém, tudo isso
Neste momento crucial
Passa a ser pra mim
Apenas opções
Opções que agora
Poderiam ser fatos
Fatos cruéis para um coração tão novo
Para um coração que ainda sonha
E que ainda coloca o seu lado humano pra sonhar
Pensar em algo melhor.
Então todo cheio de convicção
Neste momento abandono estas
Pequenas, frágeis, fracas e cruéis hipóteses
Para dizer que:
Me reergui,
Estou de pé,
Posso voltar a lutar!
Não é o fim
Sou o que posso querer ser
Sou eu!
Entende agora?
Eu posso ser eu
Um eu inconstante
Ou determinado.
Um eu meio hilário
Às vezes,
Um eu meio triste
Ou até sorridente,
Mas que chora também
Que chora de felicidade...
E de tristeza também
Até porque faz parte do meu “eu”
É deste “eu” de fases
Variável (rsrs)
Entre os versos
Entre as linhas
As estrofes
Existe um só eu!
O verdadeiro, autêntico
Sincero, humilde
E que se encontra
Nas palavras que sai do coração
E podem ir ao papel
Ou até mesmo para uma pasta virtual
Um amontoado de palavras
Que é onde o seu “eu” se revela.
E mais do que isso
Ele pode ser ele.