O delírio de uma cognição fantasmagórica.

Por que exatamente eu?

Teria que amar a insubstancialidade.

Sou por acaso algum louco.

Alguém demasiadamente delírico.

Portanto, qual a razão que me obriga acreditar no vazio.

Na inexistência como existência .

No anti fundamento como fundamento.

Por que teria que substanciar a metafísica.

Com efeito, por ser, um ser deontológico.

Exatamente, o que não sou.

Sou tão somente um signo.

Perdidamente solitário, sem alma desguarnecido de cognição.

Sem esperança por derivação insubstancializada .

Acreditar na crença de um espírito.

Qual a minha destinação deísta .

A anti finalidade utópica.

Descrição dedutiva aristotélica.

Não sou platônico.

Apenas a insignificação do cafagestismo.

A inexistencia de alguma pergunta fundamental.

Qual é a resposta do meu delírio.

Indecisão incompreensiva da alma.

Múltiplos universos paralelos espirituais.

Designações bobológicas.

Tantas coisas reais.

Por que teria que acreditar em mundos representativos.

Hermeneutizações imaginárias.

Ambivalências estruturais improcedentes.

Então quem sou eu? um imenso nada.

O interminável vazio.

Posteriormente, busquei as palavras.

Observação, imginei esse poema um dia, ainda jovem, sentado a beira de um córrego , cujo nome douradinho, no município de Itapagipe MG.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 09/08/2018
Reeditado em 09/08/2018
Código do texto: T6413826
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