Ó Alma, Tranquiliza

Ó Alma,

Liberte-se do acidental:

Avalie o lugar que estás

Ouve Aquele que não verás

Apoie-se em seu Amor Incondicional.

Lembre o quão somos passageiros,

Envolto por estímulos efêmeros.

Recue suas lutas e ilusões

Olhe além de suas confissões.

Diga seus planos

E ri-se deles!

Veja como são enganos!

Confie, e os repeles.

Julga-se realmente capaz

Daquilo que empreenderás?

Saiba teu limite na vida

Para não ser levada a vã lida.

Saiba não adquirir do que perder

Não cobices o que não pode ser

Comece a ver a utilidade

À luz Daquele que dá eternidade.

Agradeça por aquilo que tens

E por tudo que se desfez

Pois, Com fé foi recebido

Com paz será devolvido.

Não inveje aquelas imagens

Que em belas miragens

Escondem, dentro, vazio uniforme

Sonhos irrelevantes, alma disforme.

Pois,

Todo o esforço remete a um Motivo

Guiado por aquele Amor atrativo.

Mas o que se vê são insanos agitados

Não dedicados infatigados.

Por fim, ó alma, tranquiliza,

Nada é como quer

Mas como Conscientiza

Além do teu viver.

Sergio Schlender
Enviado por Sergio Schlender em 24/08/2018
Reeditado em 27/12/2018
Código do texto: T6429170
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