Ó Alma, Tranquiliza
Ó Alma,
Liberte-se do acidental:
Avalie o lugar que estás
Ouve Aquele que não verás
Apoie-se em seu Amor Incondicional.
Lembre o quão somos passageiros,
Envolto por estímulos efêmeros.
Recue suas lutas e ilusões
Olhe além de suas confissões.
Diga seus planos
E ri-se deles!
Veja como são enganos!
Confie, e os repeles.
Julga-se realmente capaz
Daquilo que empreenderás?
Saiba teu limite na vida
Para não ser levada a vã lida.
Saiba não adquirir do que perder
Não cobices o que não pode ser
Comece a ver a utilidade
À luz Daquele que dá eternidade.
Agradeça por aquilo que tens
E por tudo que se desfez
Pois, Com fé foi recebido
Com paz será devolvido.
Não inveje aquelas imagens
Que em belas miragens
Escondem, dentro, vazio uniforme
Sonhos irrelevantes, alma disforme.
Pois,
Todo o esforço remete a um Motivo
Guiado por aquele Amor atrativo.
Mas o que se vê são insanos agitados
Não dedicados infatigados.
Por fim, ó alma, tranquiliza,
Nada é como quer
Mas como Conscientiza
Além do teu viver.