A POESIA DE UM TUDO

A POESIA DE UM TUDO

AUTOR: Paulo Roberto Giesteira

Inicia-se com germinação de uma plantada semente,

Tornando um embrião de uma nova forma reincidente;

Brotando uma nova espécie a formosura condescendente,

A uma diferente vida identificada a sua forma crescente.

Do sabor colorífico da terra a seus gostos proveitosos,

Salgado, amargo, ardente, neutro ou doce; seco, molhado ou oleoso,

Quente, frio, morno, congelado, ou a um estado sulfúrico pastoso,

Relaxado, cansado, ocupado, ou descansado pelo seu individual gozo.

Desbravando ares através de cada concebível crescimento,

Do que vai rápido ou lento aceitando a pressão de cada congestionamento,

Priorizando os locais que produzem e purifica a intensificação do vento,

Dos voos que sobrevoam terras até as pistas do seu segurado posicionamento.

Astronômicos pelos espaços ocupantes completados pelas moléculas a formar,

A cada partícula como parte de uma completada formalidade a pautar,

Do ser a uma distância alcançada as estâncias prolongada de lugar a lugar;

Plantações e pisos sobre a terra, do que respiramos as dádivas recebidas do ar.

Chamas labaredas do fogo, oceanos correntes das águas dos rios e do mar,

Infinitos infinitos a imensidão do céu pela priore da constelação estelar,

Estando lá em cima daquilo pelo trajeto do que se pode se salvar,

Ou lá para baixo pelo que não serve descendo pelo escoamento a despencar.

Dos alicerces das obras com seus seguimentos até o acabamento final,

Dos momentos dos mais tristes chegando aos encargos do alto astral,

Embriões das espécies todas como de uma só caracterização animal,

Do branco da paz a conservação catalizadora da porção de cal ou sal.

Moto-continuo daquilo de real que se dispõe as sanções de cada limite,

Das articulações atingindo as paradas alcançando os limiares das artrites;

Dos chamamentos ensinamentos estipulados as esferas de um sério convite;

Democracia das opiniões dos que falam e depois ouvem qualquer palpite.

Universo extenso significando as demográficas áreas das protuberâncias,

A sermos idênticos como do criador seguindo as próximas semelhanças,

Estando lá em cima como aqui como meio ou fetiche as estâncias,

Contando as contas dos números pelo tempo a cada instante que o momento avança.

Passando as mudanças das camadas metamorfoseada de uma renovada casca,

Cortes enxertados pelos vãos abertos por uma clava predispostas a abertura das lascas;

Porções suficientes as satisfações estipuladas ou servidas com cada tascas...

Climáticas as desenvolturas das combinações das atitudes elásticas.

Boas companhias consolos por aqueles que insistem em ser só,

Pedras emparelhadas como a vida fundamentadas a um dominó,

Por todos os estilos das épocas como de exemplo do trajes rococó;

Do que restaremos das cinzas até flutuarmos como pigmentos virados a pó.

Paulo Roberto Giesteira
Enviado por Paulo Roberto Giesteira em 12/12/2018
Código do texto: T6525031
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