Às favas
Se me renovo, já estou ultrapassado
Se faço da obsolescência minha oposição
Me martelam com chumbo pesado
Me daria por vencido então?
Não! Às favas os “ismos”
Às favas todos os aborrecimentos
Calar-me ia diante dos fatalismos?
Ah não! Deixe-me morrer enquanto posso
Enquanto posso gozarei da escuridão