A vida adverte.

A vida adverte. Mas o homem não aceita a advertência e sofre a consequência da desobediência.

Ele rejeita a própria liberdade por ela exigir-lhe mais obediente do que quer estar disposto para assumir-se livre das correntes que opõe-se à vida. Ele chama de desconforto e chama de prisões os efeitos de uma liberdade quando a percebe de frente. E faz desse pertencimento as correntes o mais competente, que o evita tentar levantar, ou até mesmo saber da liberdade, para não sofrer a frustração constrangida de não querê-la conquistar e de se acomodar confortando-se adequado.

É necessariamente uma viagem. A vida faz daqui um prazer doloroso, por isso morrer é necessário.

Jardel Labes R G
Enviado por Jardel Labes R G em 24/04/2019
Reeditado em 24/04/2019
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