Mar de dúvidas

Ando entre a dúvida e a certeza,

Perco-me em um vasto saber,

Busco entre as grandezas,

Um único ser.

Por que não apareces a mim?

Por que não posso provar vossa existência?

Como crer do início ao fim,

Se não consigo sentir-te a essência?

A ciência não explica tudo,

Nem mesmo a existência de Deus,

Então continuo o reestudo,

Sem saber o que passa pelos olhos teus.

Abrupto, desencadeio um mar de dúvidas,

Escasseio minhas contestáveis deduções,

Naufrago em alto-mar de atoardas súbitas,

Afogam-me em lágrimas, sensações.

O Homem constrói sua própria armadilha,

Morre por suas próprias ações e invenções,

Devaneiam fora da realidade, maravilhas;

Revejo os encantos das antigas canções e imitações.

Tudo passa tão rápido com o tempo,

Que nem pude preencher o espaço que ficou,

Sobre o universo há muito o que saber, entender eu tento;

Afinal, neste mundo estou.