Quem vê uma borboleta

Quem vê uma borboleta, sobre as flores a bailar

Por tudo o que ela passou sequer pode imaginar

Foi uma pobre lagarta e muito se arrastou, depois viveu na clausura

Mas em um belo dia de sol, uma força determinante

Fez com que ela lutasse com imensa bravura

Para sair do casulo cheia de graça e ternura

Com asas transparentes e terna suavidade

Saiu pelos prados e campos a voar em liberdade

O Criador premiou-a pela paciência, deu-lhe asas coloridas

Para sobre as flores pousar e a elas polinizar

Com muita alegria, elas voam pelas plantas para propagar a vida

O exemplo que nos passa, em seu voar e andanças

Que toda transformação tem que ter supremacia

Que para sermos felizes tem que haver grande mudança

Se não todo sacrifício, de nada adiantaria

Ao fim tudo iria terminar sem amor ou esperança

Iracema Cerione (Mayra Luz)
Enviado por Iracema Cerione (Mayra Luz) em 16/10/2019
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