PRESTAÇÃO DE CONTAS

Sofri ataques, ultrajes e me viram entregue, quase morto,

Mal sabiam que forjavam um mártir, desses que inspiram,

Enfrentam legiões, leões, escorpiões e espiões à espreita,

Andam entre espinhos e brasas, não caem em armadilhas.

Quantos olham o óbvio e fazem conjecturas, com posturas

Quase de mestres, dão conselhos que imaginavam vender

A preço de ouro, como o touro reprodutor, só reproduzem,

Induzem quem não consegue compreender, me dão pena.

Perto de Deus, aprende-se o que as escolas não ensinam,

De joelhos dobrados, diálogo, voz que acalma as aflições,

Formação de guerreiros, exército que não teme maldades,

Que liberta cidades tomadas pelo medo, em nome da paz.

As velas acesas nos castiçais suportam os ventos, sopros,

A luz corta as sombras, expondo as vergonhas dos infiéis,

Em seus quartéis, pareciam imunes, chegou o julgamento,

O momento do acerto de contas, dessas que não fecham.

Sérgio Sousa
Enviado por Sérgio Sousa em 07/02/2020
Código do texto: T6860795
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