Quando vai acabar?

Quando poderemos nos abraçar?
Quando iremos nos encontrar?
Quando tudo isso vai acabar?

Os tempos de ócio e quietude tem feito bem...
Mas há complexidade que me deixa refém,
Do entrelugar entre querer
Que continue tudo como está.
Mas também querer que tudo
venha ao quase normal voltar.

No novo normal,
Como muitos dizem,
A tecnologia reina ainda mais,
Tendo a economia alimentada
Nos universos digitais.

Neste novo, a máscara
Faz parte de um acessório normal,
Ou melhor, obrigatório,
Para prevenir e evitar que aumente o caos.

Mas este também traz
Novidades que deveriam ser outrora normais,
Como a higienização, em especial das mãos.

E ainda há incógnitas,
Quando as aulas irão voltar?
E a economia das cidades?
O que fazer se meu emprego estiver prestes a acabar?

Enfim, o que nos resta a fazer,
Penso eu, com humildade,
Não duvidando da ciência,
E vendo nela grande propriedade.

É rogar ao Senhor,
Por divina misericórdia,
Que sabedoria derrame sobre todas autoridades
Bem como a todos envolvidos
Em procurar vacina e remédio
Para este e tantos outros males da sociedade.