COVARDIA

Uma cena de covardia

Outras seguem a cada dia

Ninguém vai fazer parar?

Ninguém vai enfrentar

Essa ditadura democrática?

Esse direito de atirar?

Essa gente que tudo

Tem que ser olho por olho?

Na frente de tanta gente

nem reagiram para defender?

Que país é este?

Que ninguém respeita a gente?

O preto, o pobre, a mulher?

Ou qualquer outro gênero?

Acredito ainda em ti,

Minha pátria mãe gentil

Mas é preciso que acorde

E levante do berço esplêndido,

Para defender sua gente

Que trabalha sem direito

Para tu continuares assim

Ou Meu Brasil de todos

Volte-se para os outros,

Defenda o brasileiro afro,

Indígena, transgênero, enfim,

todos aqueles que correm

riscos de preconceito

Oh, Mãe gentil!!!

Fátima Sá Sarmento
Enviado por Fátima Sá Sarmento em 27/11/2020
Código do texto: T7122203
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