UM PORTO SEGURO

Navego pelo infinito do oceano

Em um frágil barco de papel

À procura de um porto seguro

Enfrento águas turbulentas

Ondas furiosas e imensas

Sem achar o caminho que busco

É um barco apertado

Imaginário e sem segurança

Vou navegando a esmo

Perdida na imensidão do vazio,

Velas velhas e molhadas

Gastas pela ação do tempo

Que não respondem ao vento

Dificultando a direção certa

Um lugar acolhedor e seguro...

Agora a chuva desce forte

Tornando-se difícil achar o norte

Logo o sol surge no horizonte

O mar torna-se calmo

O barco se apruma no rumo

Vai seguindo sozinho ao destino

Até a paragem desejada

Um porto seguro

Que tanto procuro.

Elisabete Leite
Enviado por Elisabete Leite em 24/04/2021
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