VALENTE CORAÇÃO

Sentindo o gosto do barro

Não desmerecendo a fé

Cantei no poço seco

O que minha mão pegou.

Entrelaçando risos

Jogando o balde no açude

Tirando a essência

O que minha terra sedeu.

Chuva de bênção

Chuva que proclamo

Chuva que partiu

Chuva que chorei.

Sol que trinca o solo

No corpo o couro da cabra

No cerrado o sino toca

Na alma valente coração.