Ecos de uma Alma Machucada

O corpo repele o que a alma sente,

Alma ferida é alma silente.

Reflete na carne suas dores veladas,

Máculas que sufocam, almas cansadas.

Não fira uma alma exausta,

Imersa em tormentos, desajustada.

Será que a degradação humana,

Consumida por valores distorcidos,

Perdeu a essência outrora mantida?

Deus, oh Deus!

Meu grito ecoa em um hemistério sem fundo,

Onde compartilho histórias dispersas,

Inquietas, sufocadas,

Mentes viciadas em calmantes,

Reféns dessa fuga do sentir.

Pessoas ocupadas cruzam caminhos,

Ignoradas ou presas em si mesmas.

E assim segue a vida, fragmentada,

Em busca de sentido,

Onde o silêncio clama por cura,

E a esperança ainda tenta florescer.