Orvalho

No ermo da solidão.

O coração fica triste, choroso.

Enquanto o orvalho insiste em cair.

As rachaduras rasas do coração se abrem.

Por que amamos tão rápido?

Ou melhor, nos apegamos?

O coração permanece triste e choroso.

Como vou lidar com isso?

Como saber o que o outro sente sem ver?

E as penas eclodem de uma forma que eu não consigo voar.

O peito aperta no ritmo das gotas de vento que tocam o meu rosto triste.

Umedecido com as lágrimas que ainda não rolaram.

Como vou lidar com isso?

Como saber se o outro chora?

Por que eu escrevo isso assim?

No ermo da multidão, o coração continua triste.

Jhonnathan Pereira
Enviado por Jhonnathan Pereira em 08/05/2025
Código do texto: T8327949
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2025. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.