SOLIDÃO

Hoje acordei,
Medindo cada passo,
Cada palavra dita,
Cada lágrima derramada,
E ouvi da minha angustia,
Coisas que ninguém quer ouvir.
Hoje, percebi que nada sei,
E o que sei agora não faz qualquer sentido.
As lembranças guardadas no corredor da alma,
Teimam em percorrer o meu caminho,
Em cada pensamento, em cada verso,
Em cada reencontro no meu destino.
Resolvi assim, destruir essa minha dor,
E enterrar este dia, fingindo que não existiu,
Pois, para minha surpresa e agonia,
Em meio a esta absoluta solidão,
Este amor teima em permanecer vivo.

14/11/08
Sonia Ferraz
Enviado por Sonia Ferraz em 14/11/2008
Reeditado em 25/12/2008
Código do texto: T1282412
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