SEM ACOLHIDA


Momentos de amor perdidos
quando o olhar se desvia,
páginas escritas sem sentido
em noites insones e vazias.

Sentimentos presos a um só tempo,
parece que o outono se eternizou...
Secam em leveza um suave vento
lágrimas que a alma chorou...

Sonhos apegados à despedida,
acostumados à antiga utopia.
Corpo do amor sem ter acolhida
carpindo dores, abortando a estesia...

2007
Anna Peralva
Enviado por Anna Peralva em 07/12/2009
Código do texto: T1964609