VELHO CONHECIDO*
..Não é dessa dor que eu falo
essas dores conhecidas da carne
É mais parecida com um velho conhecido:
fica, fica...se esquece de levar o agasalho.
Volta tempos depois,
nele se observa o orvalho da coragem:
Quem persiste, um dia se estranha
Tacanha vontade de entender!
Não é dor de passar com o sono,
nem tão alienada, que dela se tenha
medo: é dor esperta que sabe aonde
ferroa...doa a quem doer.
Parece fome, parece náusea
Depois não se parece com
mais nada...é só espuma...
Uma noite assim, carece de amanhecer
sem se lembrar da própria dor.
Acordar sorrindo e dizer:
-Bom dia!
by Lu
(noite insone...)