“Branco sem janela”
 
Imersa...
Em minha semi consciência
Deixo que se distancie de mim
Fases onde quase me perdi
Em buscas, que me levaram metades.
Recompondo-as de esperas
Furtivas, desordenadas...
Que um dia vai se chamar saudade
Pra não rimar com ausências!
Imersa...
Numa gota deste anestésico poente
Feitor de ilusões...
Senhor... Mais dos meus pudores
Do que de mim!
Onde o pensamento, vinca caminhos,
em que somente, trilham os loucos,
sonhos... Que ante o possível seguiu,
Lentamente e indisfarçável...
Foi vivido, ladeado por seus anseios.
Mais afoitos ou singelos
Intensos...Mas quem soube, roubou-lhe.
Os meios...E do amargo gosto, fez um castelo!
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16/12/2010
IZA SOSNOWSKI
Enviado por IZA SOSNOWSKI em 16/12/2010
Reeditado em 16/12/2010
Código do texto: T2675679
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