Morta viva
Na boca, palavras amorfas
que não mais pronuncio,
ficam em algum canto
engulo, quando silencio...
A dor, que ora vivencio
fica entalada no pranto
e me penitencio
por querer-te tanto...
Este querer não mais confidencio
morro por dentro, por fora sorrio;
o sofrimento que há, eu decanto
se sobrar, novamente planto
e preencho de vez este vazio...