À noite
 
À noite
Desce lentamente
Avança pela noite adentro
La fora a chuva mansa
Torna a noite mais fria e solitária
Ao longe um relâmpago soa
Como uma chicotada na natureza
Seguido de um trovão
O vento sopra tristemente
Em meio aos pinheirais
Entoando a sua canção
Olho pela vidraça
Nada vejo além da escuridão
Lá fora vento sussurra palavras
Talvez querendo me dizer
 Que sente, e, entende,
A minha solidão!
 
Volnei Rijo Braga
Balneário dos prazeres
28 / 05 / 2013