Pássaro sem asas
A opressão da noite me assola
Debato-me na escuridão à minha volta
Tudo se confunde, minh'alma se revolta
Enquanto preso fico nesta gaiola
Feito pássaro sem asas,
Anjos sem um Deus...
De repente teu fogo me abrasa
Renovo-me pelos beijos teus
No entanto, continuo preso
À paixão que me consome,
Enquanto você dorme...
Nesse instante, abre-se uma porta
Teu olhar espreita à minha volta
Livrar-me-á enfim, da paixão de outrora...