Pássaro sem asas

A opressão da noite me assola

Debato-me na escuridão à minha volta

Tudo se confunde, minh'alma se revolta

Enquanto preso fico nesta gaiola

Feito pássaro sem asas,

Anjos sem um Deus...

De repente teu fogo me abrasa

Renovo-me pelos beijos teus

No entanto, continuo preso

À paixão que me consome,

Enquanto você dorme...

Nesse instante, abre-se uma porta

Teu olhar espreita à minha volta

Livrar-me-á enfim, da paixão de outrora...

Angelo Ferreira
Enviado por Angelo Ferreira em 07/06/2007
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