Eu... Só...

Eu... Só... Sem sonhos e esperanças,

exausta de sonhá - los e senti - las, em vão...

Eu... Só... E o tempo se derramando na

ampulheta da eternidade, grão a grão da

areia mágica que a tudo vai transformando,

deixando para trás como vestes rotas e inúteis...

Eu... Só... Lábios cerrados que jamais

poderão pronunciar palavras que expressem

o sentimento infinito, que existe dentro de mim...

Lábios selados, como neles houvesse uma

lápide que sela uma tumba...