ALMAS ERRANTES

ALMAS ERRANTES

Lua pálida no céu escuro,

Brilho ofuscado de estrelas inexistentes...

Entre nós há um grande muro.

Dentro de nós, a vida segue tristemente.

Perdidos, indiferentes, solitários...

O amor tão sonhado se tornou impossível.

Dois corações que sofrem lado a lado,

De modo sobrenatural, incompreensível.

Almas errantes, sedentas de carinho.

Busca incessante que atravessa o tempo e o espaço...

Amor que separa e une nossos destinos,

Amor que é nosso infinito laço.

Ao longe, ouço uma sinfonia...

Lembro-me dos sonhos sepultados.

Um misto de solidão, abandono e agonia...

Só tu sabes do que eu sinto e falo.

Somente teu olhar me compreendia

E, em teu silêncio, eu ouvia tua alma.

Éramos a mais perfeita sintonia...

Não sabes como me fazes falta.

MCSCP

Maria Cleide da Silva Cardoso Pereira (MCSCP)
Enviado por Maria Cleide da Silva Cardoso Pereira (MCSCP) em 03/09/2017
Código do texto: T6103529
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