Solidão

A solidão,

ė um contīnuo e incansável furacão...

a ausência de fronteiras nessa dimensão,

me acumplicia com a idéia de extinção.

Naquele teu sorriso,

que a cala,

eu agonizo e me apunhala,

a efemeridade.

Mas tu arco-irisas os instantes,

antes da vala.

Desnudo então tua alma,

com beijos perfeitos,

Perseguindo incansável o teu corpo,

por todo o meu leito,

Dando liberdade à tua vontade inquieta,

filha da cabala, das profecias....

mas, nenhuma saberia, se eu voltaria,

um dia...

para embalar outra vez nossos sonhos...

Por essas rotas incertas,

galopando aqueles tombos,

que levam os poetas,

até as suas descobertas,

enquanto delas(as profecias) eu zombo.

Barthes.

BARTHES
Enviado por BARTHES em 02/11/2017
Código do texto: T6160415
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