O Silêncio da tarde 

Algo me invade e me desatiça
Em líricas tardes tristes assim
Como pássaros cansados
Em busca de um jardim
 
Anjos do infinito num canto manso
Passeiam nas nuvens do meu céu
De lá apontam para seus manos
A melhor torre para o bom descanso
 
Numa avalanche de desejos
Coisas medonhas me sucedem
Suspiros que vem d’alma
O seu amor me pedem
 
No meu peito chora a tristeza
Da tarde fria sem braço quente
O chegar da noite me apavora
Por estares sempre ausente
 
Demoro-me o que posso
Nas ruas na noite nos bares
Fico por ai a vagar
Até a madrugada chegar e sonhar
 
Sonhar com os seus encantos
Sua doçura que tão bem me faz
Espera inútil eu sei
Fostes e não virás jamais

 
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Antônio Souza

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Registro com imensa alegria a interação do festejado Poeta Olavo depondo gratidão.

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10/07/2019 20:28 - 
POETA OLAVO

"É no silêncio da madrugada
 Que escuto a gritaria
 Da inspiração angustiada
 Querendo soltar sua poesia." 

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11/04/2019 13:00 - 
POETA OLAVO

"Só entendi que era um sonho
 Quando acordei e não a vi
 Tudo ficou muito tristonho
 Com a realidade que antevi." 

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