Invisível.

Tempo amargo e azafamado

Minha alma, caminha no seu vale

Pranteando entre as lindas flores

Deixando a dor invisível passar!

Meu peito, se afunda neste báratro

E não sei como explicar o acolhimento

Pois, lá no fundo só me vejo caminhar

Olhando pros lados, às vezes, despedaçado!

Mas, sei que ainda consigo amar

Um segundo ou vários anos

Não depende de mim, o contradizer!

Àquele amor que me fez só sofrer

Trá-lo-ei, à paz quando o recordo,

Mas, o que dói, é tecê-lo calado!

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 16/11/2018
Reeditado em 19/11/2018
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