T´Aqui Tardia

Ver e não acreditar

Na esperança de poder ser

De querer fazer sem sentir

Que por um minuto amou

Sem cobranças de ninguém

Que conheceu sem querer

No acaso da razão libertina

Que reanima o que queremos

Sob o Sol da incerteza mais pura

Que flui da loucura matreira

Mas verdadeira e sem remorso

Perdida no anonimato da mentira

Compartilhada pelo segredo

Virgem, mas conhecedor de tudo

Mas por nada, criado sem querer

Sem dor ou emoção, existe

Calmo e complacente com sua existência

Porque só assim pode rever

A vida como um todo

Perdido na aurora de um tempo

De uma era distante e impar

Mas por tudo e por todos

Escolhe a solidão e abraça,

Com força e coragem o seu destino

Ver o mundo como um homem

Mas jamais como um menino

Paulo Raven
Enviado por Paulo Raven em 03/03/2019
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