MINHA AGONIA

No calor da  agonia que me desolava e sorria,
Senti a brisa levando os sonhos com ansiedade,
Do meu coração cansado e já sem resiliência,
Que não tinha sequer tempo, não tinha mais idade.

Então vi sonhos que viraram poemas; fenecerem.
Vi poemas virando cinzas em cima de minha mesa
O vento revolver as cinzas, ficando somente o passado
E solitário como estava, confesso que chorei de tristeza

Nem a doçura do luar prateado me acalentou.
Não, não era sonho. Era mais uma lição que aprendia
O tédio e a solidão eram meus companheiros.
Passava mais um dia, mais uma noite que não dormia

Apenas com a fé que outro dia renasceria com  alegria
E que seria bem diferente, do pensado pela gente.
Senti o amor que agora estava pronto, e via brotar.
E no meu travesseiro sonhei um sonho bem diferente.







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Barret.