ULTIMOS DIAS
O lar ja nao está lá,
ja nao habitas a mesma morada,
o asilo ha recolhestes.
Amigos, familia, nao se via.
A terra onde crescestes ficara longe.
Há esperancas?
Ela nao sabe,
mas ela espera.
Na cadeira que a puseram, ela espera.
Espera que o pouco de vida que lhe resta
mate a saudade que dilacera.
Espera que a terra natal a abencoe.
Ela nao quer mais pao, ela quer o sabor de seu povo
E assim, sentada na cadeira,
ela parte com a esperanca de saboriar, pela ultma vez,
a comida doce de sua infancia.