Sufoco
Encosto-me à porta de saída
Subo repentinamente para o topo do mundo
Lá em baixo dizem-se vivos
Apenas os vejo como pontos difusos
Meras formigas obreiras sem sentido
E falam-me da vida
Dos sonhos maravilhosos
Amor para sempre e essa entente
É tudo tão florido e agonizante
Mas o pensamento supera a maldição da solidão
Consciências ordeiras e liminares
Enganam-se com promessas de vitória engalanada
Deturpam a genuína vontade do saber fazer
Seguem dentro da sua moral forçada
Estupidificante
Não sinto alegria
A vontade de te querer é demasiada
A violência da tua ausência enlouquece-me
O ar que respiro é pesado
A porta atrás fechou-se de repente...
...POEMA QUE FICOU DE FORA DO MEU 1º LIVRO...
Manuel Marques
Enviado por Manuel Marques em 21/10/2007
Reeditado em 15/04/2014
Código do texto: T703272
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