O mergulho
Espírito atormentado
No silêncio obscurecido
A uns poucos sentidos ela se agarrava
A réstia de fé aos poucos a abandonava
Na incerteza de uma escolha
Nas mãos do esquecimento ela se deitava
Esperança quebrada
Fé tragada
Alma amargurada
Por demônios atormentada
Vozes a incitavam
As marés ela observava
Num último acto de lucidez
Na imensidão ela se lançou
Foi a escolha que ela fez
Desesperada
A dor já não aguentava
Nas mãos do destino ela se entregou
Finalmente alcançou a paz porque tanto suplicou .
Almas inquietas e atormentadas