ESPERANDO NA PRAÇA

Enquanto eu esperava a noite chegar,

sentei-me no banco no meio da praça.

A luz muito fraca já não alumia

a grama molhada, escorregadia.

Enquanto o tempo depressa corria,

Eu, que já ficara sentado, sentia

o frio que vinha e era soprado

e eu ficava sentado e molhado.

A minha companheira, a derradeira,

até já passara da hora de chegar

e meu pensamento, a todo o momento,

tentava encontrá-la em qualquer lugar.

A lâmpada acesa pouco iluminava,

gotas de chuva continuavam cair;

nas ruas vazias, somente se olhava

carros apressados passarem e sumir.

E assim foram passando as horas vazias,

eu apenas esperava uma sombra vadia,

e, por mais que tentasse achar atrativo,

compreendi que o atraso tivera motivo.

30/11/04-VEM

Vanderleis Maia
Enviado por Vanderleis Maia em 04/12/2007
Reeditado em 09/04/2009
Código do texto: T764034