VAIS DEIXAR-ME

Quando estás a me olhar assim.,

Sinto um frio percorrer meu corpo

Submissa ao teu parecer ideológico

Espero, consciente de ti.

No arauto de um suspiro um sopro

Que devolvas você pra mim.

Recolho a não ouvir ninguém,

Por saber que não existe mais caminho,

Se tenho que pecorre-lo,

Não insulte-me mais com carinhos...

Deste azul do mar confuso

Estou eu no agora a perguntar

Será que nasci pra ser só,

Ou conhecerei o que é amar.

Falo alto pra que haja alguém

Ouvindo o meu lamentar

Saberás que um dia pensei,

Que seria feliz

Por com você estar.

Roubaram minha alegria,

A vida que maestria

Rege o concerto cruel...

Dá-me eu a ser só...

E falo só...

Se não posso amar sem sofrer

Que eu sofra calada então;

- sem Ter você.

Mas, dói, aperta o peito

O quanto comigo minto

Em pensar que não sentirei tua falta

Teus carinhos, teus mimos.

Aproxima-se a solidão...

Como flecha bem certeira,

Procurarei não sentir tanto

Por ser a última, derradeira.

E o amor existe,

Sempre vai existir,

Emergindo sob as nuvens

Do meu ego a colorir.

Morgana Rosa
Enviado por Morgana Rosa em 20/12/2007
Código do texto: T785768
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