Ansiedade
Não sei ao certo o que me estressa,
Mas sempre tenho pressa.
Não sei se o mundo é turbulento
Ou minha mente, meu tormento.
Viver à flor da pele,
A agonia se desvela,
O sentimento que impele,
E o descontrole me atropela.
Não grito para não incomodar,
Mas ajo sem pensar,
Por dentro peço socorro,
Agonizo, mas não morro.
E assim, na ordem e desordem, alterno,
Compondo-me e decompondo-me,
Assisto, internamente,
Até que eu possa respirar novamente.