Ansiedade

Não sei ao certo o que me estressa,

Mas sempre tenho pressa.

Não sei se o mundo é turbulento

Ou minha mente, meu tormento.

Viver à flor da pele,

A agonia se desvela,

O sentimento que impele,

E o descontrole me atropela.

Não grito para não incomodar,

Mas ajo sem pensar,

Por dentro peço socorro,

Agonizo, mas não morro.

E assim, na ordem e desordem, alterno,

Compondo-me e decompondo-me,

Assisto, internamente,

Até que eu possa respirar novamente.

Taís Alcantara
Enviado por Taís Alcantara em 06/01/2025
Código do texto: T8235253
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