A ciência ensina ao homem
A ciência ensina ao homem que viver é pouco e quase nada.
Nas imensidões de tudo, somos nem uma vírgula (nem uma vírgula somos)
E o momento que estamos aqui passa. Bebamos vinho; dá-me taças.
Obras feitas amanhã são perdidas. A embriaguez como as neblinas
Como a dança casual da formação das estrelas. A tontura que é tudo aquilo
Que é e não vemos. O joguete banal dos Deuses, se existem. Dá-me a mão
Conhecer-te, para mim, basta. Amanhã deixa que ignoro. Viver é pouco e quase nada.