MORTO-VIVO

MORTO-VIVO

Mais uma noite de agonia

De solidão e pesadelos...

A ansiedade para ver o dia

Cuidar da vida em desmantelos

As horas arrastam o tédio lentamente.

Entre os prédios frios, hirtos

Uma praça solitária, sem gente

Sem monumentos, sem Cristo!

Ainda estou vivo, penso.

Abro os olhos para me certificar

Não sei se dormi, estou tenso

O inferno veio morar

Na minha louca cabeça

Que não para de pensar.

Poeta matemático
Enviado por Poeta matemático em 24/01/2025
Reeditado em 25/01/2025
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