Águas da criação.
Eu era água, primordial — silêncio.
Depois sucessão, caos e guerra.
Dentro de mim: Um céu suspenso.
Depois do fim, voltei para a terra.
Palavras viraram sal na minha boca.
Deixei seu nome escapar no momento.
Percebi: Será minha quimera.
Me rasga e habita meu corpo.
E eu já não lembro mais o meu nome.
Sei que tudo transbordou em dilúvio.
Fui tolo — me enganei por seu perfume.
Voltei ao silêncio e ao começo.