Secando
O vento carrega, o tempo fecha, a morte, alivia.
As mágoas, os cortes, e a vida.
Por que o medo? Sem olhar para baixo, segue zonzo, no estreito caminho.
Trinco no piso, e o vento contra.
A Razão da coragem, num fino fio escorre. Somos tantos, e tudo é tão nosso, que não temos nada de fato. Não olhe para baixo, pois voa nesse sono quem se perdeu... Corpos e folhas, eternamente secando.