Deus

Silêncio invisível, e ruídos distantes, toca o mundo nosso engenheiro, olha tudo de cima, e nos aponta o dedo as vezes, dono de nossas almas, não brinca nunca, e se sorrir, o faz, só e em silêncio.

Imóvel, segue o tempo e suas regras, assassino cruel, nos da goles de morte em meio a vida, e tudo é tão frio, como este caminho, seco chão, para corações inundados. Sertão e angústia. Nascem os esquecidos.