NATURALMENTE NATURAL
 
Uma tela na parede
Uma música que te prende
Tudo é memória corrente
Para quem sente.
 
Quando uma gota toca o rosto
Dum açúcar que adoça solto
Tremer por uma voz pouca
Que ao ouvido navega solta.
 
Tanto num único desejo
Suave, leve, se deixar num beijo
Que delimita quem sente ou finge
Lágrima num riso abole esfinge.