Somos todos cegos

Reage, seu tímido último sopro gelado, o mundo foi tão cruel, deu e tirou, goles de felicidade.

Saudades crónicas, que doem como feridas, medo futuro, por estar entre os sem caminhos.

A ultima página do livro, resultará em lágrimas e alívio, arvore torta escourada num muro longe do sol.

O que fazem vocês, para alimentar vossa cegueira todos os dias?

Seria tão fácil...meu deus, como poderia ser tudo mais fácil.

Deus nos deu flores, e nos deu chicotes, nuvens e trovões, ódio e carinho.

Deus nos fez eternos seguidores do seu reino, e nos deixou aqui, no reino de ninguém, com todos os seus filhos cegos.